MANIFESTO
Em estimados 60000 anos de vida humana, entre cavernas e árvores, ocas e abrigos, cortiços e palacetes, a História do Brasil foi marcada na segunda década do séc. XX por um belíssimo Movimento. Em uma era de crises, um grupo ideológico se criou, reforçando a importância de se evidenciar a identidade de um povo.
O Manifesto Antropofágico, tinha como fundamento principal a cultura.
Atravessado por todas as artes, esse grande momento na linha do tempo do nosso país, nos deixou um legado, que por vezes adormecido volta à tona para lembrar que somos feitos de aproximações, histórias, vivências, formas e criações, de modo à constituir um emaranhado de características que apenas e unicamente um país tão diverso de padrões empíricos e eruditos, poderia ter.
Somos tão latinoeuropeus, ocidentoasiaticos, afrotupiamericanos, quantitativamente diferentes, e de uma maneira tão singular, que dificilmente poderíamos nos definir, senão, brasileiros.
Essa bagunça ideológica e indefinição cultural, celebra o Manifesto literário proposto por Oswald de Andrade, que provocava o enaltecimento do primitivo e impulsionava um momento novo, aonde o buscar e conhecer a história nos catapultava para um momento novo, a vanguarda moderna.
Das tabas aos céus.
A regra era vivenciar a cultura diversa, desmantelar os limites sociais, engolir o saber e transformá-lo em produto, instigar a crítica, fomentar o surreal e dar um novo sentido de concretismo à vida.
A distinção regional nos distancia da compreensão total das características definitivas da identidade nacional, no entanto, o fator cosmopolita e multiétnico nos dá uma margem de conhecimento científico que baliza o entendimento e a valoração da arquitetura nova, aquela que não impõe baseada em estilos, mas sim, enquanto obra brasileira.
Antes da colonização, o Brasil era ocupado territorialmente por inúmeras e distintas tribos indígenas, que são exemplo de organização social, com hierarquias, crenças, tradições e convenções próprias.
Muito do nosso sistema de se relacionar provém da sistemática indígena, sejam eles Morubos, Xavantes, Yanomamis, Guaranis ou Kaiowás, estavam todos espalhados por nosso país, apresentavam suas singularidades arquitetônicas no simples fato de não estarem no mesmo lugar, e sim nas mais diversas regiões territoriais e climáticas, criando assim diferentes sistemas construtivos de adaptação ao espaço e ao tempo, que hoje chamamos de Conforto Ambiental.
Em um espaço onde fronteiras não se definiam claramente, as influências Indígenas e por que não falar também em Incas, Maias e Astecas moldaram também aqueles que as corromperam, trazendo uma fusão ainda maior na História de todo um território, hoje conhecido como América.
Nossa raiz enquanto Humanos é natural, todas as interferências coloniais nos foram moldando através dos tempos, de modo a miscigenar de forma tão rica e especial, que podemos ser tão africanos quanto asiáticos, nossos estilos se confundem, nossas cores primárias passaram a combinar com os Azuis Portugueses e a brilhar com o nosso ouro que virou Colonial.
Em meio a tanto, as cores do Novo Mundo se fundiram à tecnologia do Velho, e à simplicidade daqueles que para cá imigraram trazendo técnicas e metodologias que perduram até a atualidade.
Nosso Novo Mundo se tornou América. Nossa América acabou sendo tão colorida que só poderia ser Latina e nossa língua não é mais portuguesa, falamos tão brasileiro quanto nossa raça, somos Brasileiros.
O Ocaeté Studio apresenta um novo conceito arquitetônico em prestação de serviços no ramo da construção civil. Está fielmente ligado ao conceito atemporal nos seus projetos. Uma boa arquitetura sempre predominará através dos tempos. Nossa arquitetura é fundamentalmente Brasileira, maximizamos a funcionalidade, o conforto e beleza.
Nossa meta é despontar no mercado da construção, como uma empresa que garante dentre outras coisas, a qualidade dos seus projetos, com ênfase em uma arquitetura contemporânea e cosmopolita, tendo como base a raiz de brasilidade que traz o melhor do conforto físico e ambiental, com objetos atemporais, aptos a mutabilidade do tempo.
Tayleran Vigânigo Brandão